Na manhã desta quinta (11) a assessoria jurídica da Associação de Praças da Polícia Militar de
Mossoró e Região (APRAM) esteve na sede do
Ministério Público do Rio Grande do Norte, na capital, aonde protocolou nova
representação em razão de possíveis atos excessivos
cometidos contra
militar no âmbito do 12º Batalhão de Polícia Militar em Mossoró, especialmente quando da recente transferência compulsória do Soldado PM César da ROCAM para o CIAD, militar que também exerce função de diretor-tesoureiro da
APRAM.
Após tomar a termo depoimento de testemunha que será ponto
chave para elucidação do caso, a assessoria jurídica apresentou rol indicativo
junto à representação protocolada com o promotor responsável pelo Controle
Externo de Polícia para que, ao final de sua apreciação, o parquet ministerial
possa emitir posicionamento quanto ao fato de Diretor de entidade ser
transferido de posto em que laborava por quase 07 anos consecutivos sendo comunicado que o motivo de sua saída era o fato dele pertencer à associação representativa, deixando seus colegas de farda indignados.
Junto à representação
também foram apresentadas todas as menções elogiosas de membros da ROCAM, lotados no mesmo batalhão do PM transferido, e até de uma autoridade civil, inseridas na página
do PM César em rede social. “Trabalhei com César e posso dizer que a ROCAM perdeu um policial
honesto, dedicado e cumpridor de suas responsabilidades. Lastimável expor bons
policiais a esse tipo de situação”, declarou um militar.
Caberá agora ao Ministério Público, à luz da representação protocolada, mover a ação competente para
averiguação das condutas das autoridades daquele batalhão responsáveis pelo
possível ato excessivo ocorrido logo após diversas denúncias da APRAM em face
de cargas excessivas de trabalho para militares do 12º BPM que chegaram a
laborar por até 37 horas ininterruptas na região.
Em pergunta a Dr. Roberto
Barroso, advogado da Apram, este comentou: “Acredito que temos elementos de
prova que já foram apresentados junto à representação e que poderão demonstrar
o real motivo da transferência do Soldado PM Cesar”.
Acrescentou que: “Além desta representação, protocolamos outras que, no
momento, devem permanecer em sigilo, bem como, estamos preparando novas,
especialmente após recente publicação em coluna de jornal de grande circulação
em Mossoró que antecipou resultado de inquérito iniciado em Natal para apuração
das jornadas excessivas, este último será ofertado em breve, e como será dada
total atenção que merece”.
O presidente da APRAM, Soldado Tony, ratifica o
posicionamento firme da entidade no combate ao que considera ultrapassado e
abusivo os recentes episódios que envolvem o tratamento dispensado às praças de
Mossoró. “Não vamos recuar nem tampouco nos calar diante de situações cujo
objetivo é unicamente reprimir nosso trabalho em defesa dos praças, ignorando
um legado destacado de lutas e conquistas em pouco mais de oito anos de atuação”,
afirmou o dirigente.
Assessoria de Comunicação APRAM
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