No próximo sábado (22) um grupo de profissionais de segurança pública promoverão
um manifesto com a finalidade de chamar a atenção da justiça ante a prisão de sete
policiais e um cidadão civil na “Operação Intocáveis", em Mossoró, os
quais se encontram reclusos há 10 meses sob a acusação de integrarem um suposto
grupo de extermínio.
Ocorre que desde a prisão dos PMs o número de homicídios não pára de
crescer na cidade. Além dos crimes letais intencionais, a população se depara com
aumento dos assaltos, inclusive com novas e ousadas modalidades como roubo de
carros, latrocínio, arrastões em residências, ataques à prédios públicos (delegacias/bases
policiais), viaturas da polícia sendo recebidas a tiros na periferia e até chacina
(cinco pessoas assassinadas em um baile funk).
Enquanto isso, os PMs que exerciam dignamente suas atividades
profissionais, com residências fixas, todos chefes de família, veem seus
recursos parados em razão da morosidade judicial. Já para os criminosos de
verdade, durante esse período, foram expedidos aproximadamente 360 alvarás só
na Cadeia Pública de Mossoró. Alguns dos meliantes foram liberados, retornaram
à cadeia após novas práticas criminosas, já receberam alvará novamente e estão
na rua cometendo novos delitos.
Diante das circunstâncias apresentadas e de tamanha morosidade no
tratamento dado a esses homens que por anos dedicaram suas vidas à sociedade, a
Associação de Praças da Polícia Militar de Mossoró e Região (APRAM) convoca
seus associados e a sociedade em geral para se fazerem presentes ao ato no
próximo sábado, às 09 horas, na Praça Rodolfo Fernandes (Praça do PAX), o qual
cobrará a liberdade dos policiais e mais investimentos na segurança pública do
Rio Grande do Norte.
Assessoria de Comunicação
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