Mesmo com a informação de cancelamento e depois de duas horas de atraso, a reunião das
entidades com representantes do Governo do RN aconteceu às 18h desta quarta-feira, 19/10. O ato contou com a
presença do Comandante da PM, o Cel. Araújo, Secretário de Segurança, Aldair da Rocha, Secretário de Administração, Anselmo Carvalho,
presidentes das associações de praças e oficiais bombeiros e policiais
militares, além de vários militares que estavam vestidos com coletes vermelhos e concentraram-se na entrada da Consultoria Geral do Estado.
Para a frustração geral dos representantes e tropa como um todo, mais uma vez o Governo não atendeu as reivindicações da
categoria, fazendo as entidades não aceitarem a proposta de transformar o
salário atual de R$ 1.822 em subsídio a partir de fevereiro de 2012.
Segundo o Presidente da APRAM, o Soldado Jadson, pela proposta apresentada pelo secretário o Soldado ficaria em Fevereiro/2012 com salário de R$ 1.818,00 e em Junho com R$ 2.261,00, acrescidos de anuênios respectivos ao tempo de serviço de cada militar. A proposta seria um acordo apenas para 2012, sendo abertas novas negociações para os anos seguintes condicionados à Lei de Responsabilidade Fiscal. Tal tabela trouxe várias distorções como a pequena diferença de R$ 50,00 entre as graduações de Cabo e 3°Sargento além de outros pontos que desagradaram os militares. O secretário também foi informado que tal proposta é inferior ao reajuste natural referente ao aumento do salário mínimo previsto para o próximo ano.
Diante do argumento que o executivo estadual não tem orçamento suficiente para cobrir os valores já expostos, os presidentes das associações pediram um instante para conversa em reservado e apresentaram contraproposta à mesa com valores para o Soldado de R$ 2.073,00 em Fevereiro/2012 e de R$ 2.289,61 em Junho/2012, o que representaria 22% em relação ao salário do Coronel. Foi marcarda mais uma reunião para sexta-feira, 21/10, às 11h na
secretaria de administração do Estado. O encontro foi solicitado pelo
Governo que pediu mais tempo para fazer a avaliação do impacto
financeiro da contraproposta das entidades. Enquanto isso os policiais e bombeiros militares estarão em mobilização constante onde farão assembléia geral apartir das 09hs concentrados defronte o local da reunião e estudam dá início às operações Polícia Legal e Tolerância Zero. "Esperamos que a tropa atenda à nossa convocação e que participe dos atos reivindicatórios na negociação com o governo onde torcemos que tenha um capítulo final na sexta", declarou Jadson.
*Com informações da ASSPMBM-RN
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