O presidente da APRAM, Soldado Tony, acompanhado do vereador eleito Soldado Jadson, estiveram na última quarta em Natal onde foram ao Quartel do Comando Geral da PMRN para tratarem de assuntos de interesse dos militares de Mossoró e região oeste. Primeiramente estiveram no Comando de Policiamento do Interior - CPI onde mantiveram contato com o Sub-Comandante daquele órgão. O Soldado Tony indagou sobre a informação repassada pelo Major Correia Lima (Cmt do 12°BPM) de que não havia autorização para pagar diárias operacionais aos policiais militares que trabalharam na escala de 24 por 24 durante as eleições e, enquanto os PMs que trabalharam 36 horas ininterruptas na guarda das urnas, receberão apenas 4 e não 6 D.Os como é de direito, contrariando a lei de diárias operacionais e a liminar ganha pela APRAM. Tony falou também da alta carga de estresse imposta pela jornada prolongada o que prejudica a saúde do policial e reflete diretamente na sociedade.
COMANDO GERAL
Diárias das Eleições
Já no gabinete do Comandante Geral, o Soldado Tony explicou a mesma situação levada ao CPI reivindicando a correção das diárias do pleito eleitoral. O Coronel Araújo afirmou que as diarias só foram destinadas para os PMs que fizeram guarda das urnas, e
que não tinha condiçoes de pagar mais do que 4,
mesmo sabendo que tinham direito a mais diárias. Relatou que o TSE não fez nanhum repasse para ajudar nas despesas dessas diárias
onerando assim o estado. Falou ainda que as escala de 24 por 24 era
considerada normal.
O presidente da APRAM disse lamentar que isso aconteça pois além dos PMs terem sido escalados de forma compulsória, com carga de trabalho excessiva e ainda por cima não ter o direito de receber o mínimo que o estado pode oferecer que é o direito da diária operacional. Ele disse ao coronel que iria tentar outros meios para que tal situação seja resolvida o mais rápido possível pois os policiais estão pagando um preço alto pelo descaso do estado.
Efetivo
O Soldado Tony reivindicou
aumento do efetivo na Região Oeste e vale do Assú ( áreas de Mossoró,
Pau dos Ferros e Assú). Relatou que tal problema torna-se mais grave principalmente quando da realização de
grandes eventos e em datas festivas na região, prejudicando tanto os PMs
que são sacrificados como a sociedade em geral.
O Comandante disse estar fazendo o possível para resolver esse problema sendo a dificuldade o fato de o Governo do Estado se encontrar no limite prudencial e estar impossibilitado de realizar contratações. Todavia ele disse que estuda outras maneiras de contemplar tais regiões.
Pau dos Ferros
O Soldado Tony reivindicou melhores condições de trabalho para os PMs que fazem a guarda do Presidio de Pau dos Ferros. Ele relatou sobre a péssima qualidade da alimentação, que era feita por presos e que já havia recebido várias denúncias de comida estragada servida aos militares. Solicitou também melhoria na escala de serviço daqueles profissionais uma vez que os graduados trabalham na 24 por 72 enquanto que os Soldados na 24 por 48.
O Comandante disse que resolveria naquele instante e efetuou ligação para o Coronel Romualdo pedindo providências imediatas determinando que o mesmo falasse com o diretor do presídio e solicitasse ao mesmo os gêneros alimentícios para que a comida seja feita no quartel da PM. Em relação à escala ele falou que a solução esbarrava na falta de efetivo onde segundo ele é a região mais afetada por esse problema.
Vale Alimentação
O Soldado Tony reivindicou o vale alimentação para o interior do estado, tendo em
vista as diversas denúncias recebidas por esta entidade acerca da
péssima qualidade da comida. Ele citou o caso de Assú onde os PMs passaram
alguns dias sem alimentação.
O Comandante disse estar
lutando por isso a muito tempo e tinha certeza que o mais tardar em
março do próximo ano implantaria o vale alimentação, a priori, nas principais cidades do interior do estado. Segundo ele o problema de Assú foi solucionado após o pagamento das dívidas junto às empresas que fornecem a alimentação.
Lei de Promoção
Por último o presidente da APRAM fez um pedido para que o comando tivesse sensibilidade e que não
colocasse entraves na busca pela aprovação da lei de promoção, este que é o maior sonho de todos os praças do estado. Tony explicou que a
falta de ascensão profissional gerava um desestimulo muito grande na
maioria dos praças e que a única forma de reparar essa injustiça
centenária seria a aprovação da lei de promoções.
APRAM: Defendendo quem defende!
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