sábado, 20 de outubro de 2012

APRAM COBRA PAGAMENTO DE DIÁRIAS PARA POLICIAIS QUE TRABALHARAM NA ELEIÇÃO


Sd Tony, Presidente da APRAM
A Associação de Praças da Polícia Militar de Mossoró e Região Oeste (APRAM) pretende acionar a Justiça para cobrar o pagamento de diárias operacionais dos policiais que trabalharam durante as eleições de 2012. A entidade defende que todos os policiais que trabalharam além da escala normal devem receber pagamento adicional.

Devido à falta de policiais na região Oeste, muitos trabalharam até 36 horas seguidas (deveriam trabalhar 24 e folgar 72 horas). Apenas uma parte dos PMs receberá diárias e ainda será em valor inferior àquilo que eles estão cobrando.

Segundo o Soldado Tony Nascimento, presidente da APRAM, o Governo do Rio Grande do Norte já teria informado que pagará diárias apenas aos policiais que trabalharam diretamente nas eleições, junto às urnas de votação. No entanto, aqueles que foram escalados para fazer o reforço do patrulhamento nas ruas não terão direito ao benefício. “A gente entende que o policial que trabalha além da escala normal (24 horas de serviço por 72 horas de folga) tem direito às diárias”, disse Tony.

O presidente da entidade que representa os praças da PM de Mossoró e região Oeste do Rio Grande do Norte adiantou que pretende provocar o Ministério Público Estadual e acionar a Justiça por meio da assessoria jurídica da APRAM.

No caso específico de Mossoró, Tony afirma que a situação mais difícil verificou-se na área do Décimo Segundo Batalhão de Polícia Militar (XII BPM), que atende Mossoró e outras cidades da região Oeste do RN. Com o efetivo bastante reduzido, policiais tiveram que trabalhar até 36 horas diretas.

Tony destaca que além do excesso de trabalho, que pode prejudicar os policiais que estão nas ruas e refletir diretamente na população, o que mais lhe surpreendeu foi a resposta do comandante-geral da PM, coronel Francisco Araújo Silva. A entidade esteve reunida com o comandante-geral e outros membros da administração militar tentando reverter o quadro, mas não conseguiram.

Fonte: Jornal de Fato

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