segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

ASPRA DIVULGA NOTA SOBRE FIM DA GREVE NA BAHIA



Depois que a a greve de policiais militares foi encerrada na noite de sábado (11), a Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (ASPRA) divulgou, já na madrugada deste domingo (12), uma nota oficial sobre o período de paralisação das atividades. O grupo, liderado pelo ex-policial Marco Prisco, que continua preso em Salvador, disse que a greve foi vitoriosa e mostrou as reais condições de trabalho da PM na Bahia.






Veja a nota na íntegra:

NOTA À IMPRENSA E À POPULAÇÃO

''Nós, policiais militares, reunidos no Ginásio dos Bancários, neste sábado dia 11 de fevereiro de 2012, decidimos pelo fim do movimento que mantínhamos há 12 dias. Nossa decisão partiu da premissa de que dignificamos a corporação encetando uma ação amplamente vitoriosa, que repercutiu na sociedade baiana e a nível nacional, mostrando uma categoria firme na sua insatisfação com os baixos soldos e as promessas do governo não cumpridas.

Foi esta ação que levou as autoridades, tradicionalmente desatentas aos reclamos da tropa, a negociar com os militares e ceder em alguns pontos. Durante esse dias a categoria deu provas incontestes de seu amadurecimento não colocando seus interesses acima dos da sociedade. Assim, evitamos um confronto com nossos irmãos do Exército, negociamos o cumprimento das determinações do Judiciário e estivemos sempre abertos para a negociação das nossas demandas. Não poderíamos, prejudicar a sociedade em função da intransigência do governo do Estado. 

A assembleia da Policia Militar legitima, respeita e agradece a todas as associações de polícias militares do Estado da Bahia, dentre elas a ASPRA que foi importantíssima na nossa greve, assim como as demais.

Repudiamos a forma autoritária e ditadora do Governo da Bahia, que de forma truculenta e autoritária, lacrou a Sede da ASPRA-BA, assim bem como a sua conta bancária. Episódio só visto antes durante a Ditadura..

Agradecemos á população baiana o apoio que nos foi dado e a cobertura dos veículos de comunicação. Prometemos retribuir a todos através da pronta integração nos serviços para a sua proteção. E afirmamos que o fim do nosso movimento não significa nem que aceitamos a proposta do governo, nem que encerramos a nossa luta. Esta continua, por melhores condições de trabalho e respeito."


Fonte: Tribuna Feirense

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