É crescente e a cada dia ganha mais adeptos o movimento pela
desmilitarização da Polícia Militar. A justificativa dos que arquitetam
isso, são os erros policiais ocorridos recentemente no estado de SP e do
RJ. Bom, um erro não justifica outro e quem perderá com o fim da PM
será toda a sociedade. Será que vão querer acabar com a medicina e
outras profissões também? Considerando que nestas há "erros". Enfim,
talvez sejamos os últimos espartanos a
assistir o caos que se aproxima…
Neste aspecto, o secretário-geral do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima diz: “Sou contra a Justiça Militar, mas não defendo o fim de toda a instituição. O que tem que acabar, para evitar a impunidade dos casos de violação dos direitos humanos cometidos por alguns policiais, é a Justiça Militar. Porém, defender o fim da Polícia Militar empobrece o debate da segurança e isenta as responsabilidades do Ministério Público e da Polícia Civil”, acredita.
Para o consultor gaúcho em Segurança Pública e Direitos Humanos, Marcos Rolim também concorda com a necessidade de uma reforma da segurança pública, sem o fim da Polícia Militar, como solução para os problemas do Brasil. “Polícia militar existe na Espanha, na Alemanha, no Chile. O desafio é reformar a polícia brasileira, que tem o ciclo dividido. Aqui é o único lugar do mundo em que se divide patrulhamento e investigação em duas polícias. É um modelo esquizofrénico o adotado no Brasil, em que a Polícia Militar faz metade do trabalho e a Polícia Civil faz a outra”, defende.
Neste aspecto, o secretário-geral do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima diz: “Sou contra a Justiça Militar, mas não defendo o fim de toda a instituição. O que tem que acabar, para evitar a impunidade dos casos de violação dos direitos humanos cometidos por alguns policiais, é a Justiça Militar. Porém, defender o fim da Polícia Militar empobrece o debate da segurança e isenta as responsabilidades do Ministério Público e da Polícia Civil”, acredita.
Para o consultor gaúcho em Segurança Pública e Direitos Humanos, Marcos Rolim também concorda com a necessidade de uma reforma da segurança pública, sem o fim da Polícia Militar, como solução para os problemas do Brasil. “Polícia militar existe na Espanha, na Alemanha, no Chile. O desafio é reformar a polícia brasileira, que tem o ciclo dividido. Aqui é o único lugar do mundo em que se divide patrulhamento e investigação em duas polícias. É um modelo esquizofrénico o adotado no Brasil, em que a Polícia Militar faz metade do trabalho e a Polícia Civil faz a outra”, defende.
Fonte: Stive e FBSP
1 comentários:
A população é a maior vítima de atos de truculência, abuso de poder e despreparo por parte de alguns policiais militares que deveriam proteger a sociedade, mas fazem o contrário. E se o cidadão, principalmente o pobre e simplório, questiona abordagens truculentas, é preso por desacato.
Quando se ingressa numa carreira, tem que ter preparo emocional, equilíbrio. Veste-se uma farda, usa um armamento, tem que ter preparo. Se não é de família, de berço, que a instituição tente instruir e mostrar qual é o seu papel e verificar se realmente a pessoa está apta a exercer essa função de tamanha responsabilidade. Porque, do contrário, rasga-se qualquer cartilha de comportamento e abordagem policial, qualquer mandamento em relação a direitos humanos.
Um ser que se diz “autoridade” tem que ter o conhecimento básico de leis, de Direito, de Direitos Humanos. A pessoa de bem se sente constrangida, tratada como bandido, mesmo estando com sua documentação em dia. E quando o cidadão lembra o policial que seus direitos constitucionais não estão sendo respeitados, a situação é invertida. O policial leva a pessoa para a delegacia, detida, por “desobediência”, “desacato”. Isso é muito mais comum do que se imagina. Não é possível que se trate todo mundo como se fosse bandido, com abordagens truculentas, em carro com crianças, idosos, trabalhadores.
Prevaricação nós temos bastante. Concussão também – policial recebendo dinheiro. Mas, atualmente, abuso de autoridade é campeã.
Quando se ingressa numa carreira, principalmente nessa, lê os editais, aceita, ou não. Sabe-se qual vai ser o salário. Nada justifica cometer um crime. Como agente público, é preciso ter uma conduta. Salário não é justificativa para não cumprir ou cumprir muito mal a obrigação que assumiu perante o Estado e a sociedade. Infelizmente, ainda existe essa praga que não deixa de ser um resto da ditadura militar.
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