Reunião aconteceu no 2°BPM |
Na manhã da última quinta (09/05) o presidente da APRAM, Soldado
Tony, participou de importante reunião para debater idéias sobre a segurança
pública de Mossoró, que sabemos, enfrenta diversas dificuldades. Os agentes do
DFT, responsáveis pelo controle e fiscalização do trânsito na cidade
encontram-se em greve; A Guarda Civil Municipal reivindica melhorias e, caso
não sejam atendidos, também prometem paralisar suas atividades; Paralelo a
isso, as Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros clamam por investimentos
em suas estruturas, sobretudo efetivo. Tais dificuldades têm propiciado um
aumento no número de roubos e mortes violentas deixando os cidadãos num clima
de insegurança e preocupação.
A reunião ocorreu na sede do 2°BPM contando com a participação do comandante,
o Tenente-Coronel Alvibá, Major Correia Lima (12°BPM), Major Macedo (CIOSP),
além de uma comitiva de vereadores composta pelo Soldado Jadson, Jório Nogueira, Tomaz Neto, Genivan Vale e
Narcísio Silva. Dada a gravidade da situação, os parlamentares cobraram medidas
efetivas a curto prazo. O Soldado Jadson afirmou que a prefeitura pode
colaborar mais com a segurança da cidade. "É certo que as
dificuldades enfrentadas pelos comandos e profissionais de segurança da cidade
têm colaborado significativamente para a elevação do número de roubos e mortes
violentas deixando os cidadãos num clima de total insegurança, portanto, os
gestores precisam dar a resposta à população!"
Para o Soldado Tony, presidente da APRAM, é preciso uma junção de
esforços para devolver a segurança da cidade onde acredita que o cerne do
problema é a diminuição do efetivo da região, fato que têm ocasionado grande
preocupação à sua entidade. "Existem aproximadamente 1.700 PMs em desvio
de função em todo o estado. Já que o governo não devolve esses militares ao
serviço ostensivo que realize concurso público. Nos últimos anos a região de
Mossoró perdeu centenas de PMs que foram transferidos para a região
metropolitana da capital gerando um déficit e a sobrecarga dos que aqui ficaram. Somado a isso ainda convivemos com o atraso das diárias operacionais destinadas aos PMs que trabalham em suas folgas."
De acordo com o dirigente, tal situação, além de dificultar um melhor
atendimento à população, também têm ocasionado um prejuízo interno que atinge os
policiais onde estes veem-se obrigados à cumprirem vários meses em jornadas de
serviço prolongadas para que tenham o direito a gozar suas férias",
afirmou o dirigente.
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