A Comissão de
Direitos Humanos da OAB-Mossoró, através do Dr. Osivaldo de Sá Leitão, Dra. Catarina Vitorino e Dra. Amanda Cristina, vem prestando total apoio ao Soldado PM Gurgel, vítima de disparo de
fuzil no confronto com bandidos no início da semana em Apodi, e que está internado na UTI do
Hospital Regional Tarcísio Maia em Mossoró.
Desde sua
chegada ao hospital que a comissão presta assistência ao militar inclusive intercedendo por um leito de UTI naquela unidade hospitalar. Os advogados
também se colocaram à disposição no apoio à família do PM.
A
comissão de direitos humanos ainda se dispôs a acompanhar a diretoria da APRAM na denúncia
junto ao Ministério Público em virtude de suposta negligência praticada
pelo médico plantonista na madrugada em que o militar deu entrada no HRTM.
O
Soldado Gurgel ficou das 04 às 09 horas do dia 12 no hospital aguardando o
início do procedimento cirúrgico que só foi realizado graças a intervenção do
Dr. Yvis Serra. O médico fez a complexa cirurgia com material particular pois
no hospital não havia. No hemocentro também não havia sangue para ele sendo
preciso uma reposição de urgência feita por companheiros que doaram. Para completar o
hospital não dispõe de material para realizar alguns exames necessários ao tratamento, precisando ser custeados pela família em estabelecimentos particulares.
A APRAM
enaltece a postura da comissão de Direitos Humanos da OAB ao passo que agradece
ao Soldado PM Lira (Acadêmico de Medicina), Dr. Yvis Serra (Cirurgião Vascular),
Dr. Rosendo, Vereador Soldado Jadson, Tenente-Coronel Alvibá, Major Correia
Lima e todos que de alguma forma estão colaborando para a recuperação do nosso
guerreiro.
Nota: Lembrando
que até o momento nem o comandante geral da PMRN nem o secretário estadual de segurança, Aldair da Rocha, vieram a Mossoró prestar apoio e solidariedade ao policial militar Gurgel. Está programada para o próximo dia 27 a entrega de uma medalha de mérito para o aludido PM. Sem desmerecer tal homenagem, a APRAM entende que tanto o Soldado PM Gurgel como a tropa em geral esperam bem mais que medalhas e solenidades na atual conjuntura da corporação. Sem perspectiva de recebimento do TERÇO DE FÉRIAS, NÍVEIS REMUNERATÓRIOS, PÉSSIMAS CONDIÇÕES DE TRABALHO E FALTA DE EFETIVO uma medalha não ameniza essa triste realidade. Fora isso o governo protela o encaminhamento do maior anseio da categoria que é a LEI DE PROMOÇÃO DE PRAÇAS.
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