Na tarde desta quarta (12/02), durante entrevista ao canal 10 da TV Cabo Mossoró - TCM, o presidente da Associação de Praças da Polícia Militar de Mossoró e Região (APRAM), Soldado Tony, denunciou mais uma vez a inexistência de junta médica para atendimento aos militares da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros lotados em Mossoró e demais cidades do interior do Rio Grande do Norte.
Na reportagem o dirigente lamenta o fato de existir apenas uma junta médica na capital, proporcionando sofrimento aos profissionais que atuam no interior e são acometidos por problemas de saúde necessitando serem avaliados por médicos da corporação.
"Temos companheiros acometidos de lesões na coluna, hanseníase, depressão e outros males, os quais são obrigados a viajarem 280 km (distância Mossoró-Natal, por exemplo), acarretando em despesas financeiras e até mesmo no agravamento do quadro clínico do paciente.É um verdadeiro descaso e humilhação para com estes profissionais que exercem atividades de extrema importância junto à sociedade e que não têm a devida assistência do estado", declarou Tony, informando que a APRAM tem colaborado com vários militares no sentido de amenizar as dificuldades.
"Temos companheiros acometidos de lesões na coluna, hanseníase, depressão e outros males, os quais são obrigados a viajarem 280 km (distância Mossoró-Natal, por exemplo), acarretando em despesas financeiras e até mesmo no agravamento do quadro clínico do paciente.É um verdadeiro descaso e humilhação para com estes profissionais que exercem atividades de extrema importância junto à sociedade e que não têm a devida assistência do estado", declarou Tony, informando que a APRAM tem colaborado com vários militares no sentido de amenizar as dificuldades.
O Soldado Tony relata ainda que Mossoró conta com um Hospital Regional e um Centro Clínico mantidos pela Polícia Militar, porém, o atendimento não é satisfatório devido ao reduzido quadro de médicos, impossibilitando o atendimento em várias especialidades. "Uma de nossas maiores preocupações é o não acompanhamento regular de psicólogos o que é de muita gravidade devido o estresse e riscos inerente à atividade que exercemos. Por tabela a sociedade corre perigo pois está em contato permanente com tais profissionais", declarou.
De acordo com levantamento feito no final de 2013, o desgaste físico e mental já afastou mais de 5% do contingente da Polícia Militar, representando aproximadamente 500 PMs a menos nas ruas do Rio Grande do Norte. Segundo a Diretoria de Saúde há 13 anos não ocorre concurso para reposição do quadro de saúde da corporação. A diretoria da APRAM já levou o problema para o comandante geral da PMRN, Coronel Araújo, e aguarda uma solução para tão grave problema.
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