Na tarde desta quinta (26) diretores da Associação de Praças da Polícia Militar de Mossoró e Região (APRAM) percorreram unidades do CEDUC e CIAD, órgãos pertencentes à estrutura da Fundação Estadual da Criança e do Adolescente - FUNDAC, aonde mantiveram contato com policiais militares que fazem a guarda externa desses estabelecimentos.
A presença dos representantes ocorreu em razão de denúncias que chegaram ao conhecimento da entidade dando conta que, além do trabalho de guarda, os PMs estariam sendo compelidos à realizarem trabalho de escolta custodiando menores infratores, fato considerado ilegal que foge às atribuições da categoria e que potencializa os riscos na atuação dos operadores de segurança.
O Soldado Tony lembra que em 2012 a APRAM denunciou problema semelhante que ocorria no sistema penitenciário, que acabou, mas agora se repete no sistema sócio-educativo estadual. "Até que consigamos pôr fim ao problema orientamos que os PMs só façam escoltas mediante ordem por escrito e em condições adequadas de segurança", comentou.
O dirigente explicou que os PMs devem pegar cópia da escala ou ordem de serviço em que foram designados para essas escoltas, bem como relatar as condições de trabalho que lhes são impostas nesses estabelecimentos. Com isso, a entidade promete ingressar nos próximos dias com ações judiciais, provocar o Ministério Público e levar ao conhecimento de toda a imprensa esse grave problema que tem afetado o contingente policial e, por tabela, a sociedade mossoroense.
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