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| Imagem ilustrativa |
Já faz alguns dias que um mistério ronda o interior do 2º Batalhão. Burburinhos ao redor da gruta da santa, conversas sigilosas nos corredores do quartel ou mesmo no tradicional “banco do fuxico”, localizado na calçada do alojamento de sub tenentes e sargentos, davam conta de que na armaria do quartel existia uma enorme quantidade de computadores tipo notebooks. As notícias eram divergentes e falavam em números de vinte, cinqüenta e até cento e cinqüenta computadores que estariam estocados em caixas lacradas na armaria do Batalhão.
Tais computadores seriam destinados aos professores da rede estadual de ensino mas, teriam sobrado e agora estavam “boiando” praticamente sem dono dentro do quartel. Rapidamente alguns militares da unidade começaram a falar em uma suposta doação destes equipamentos para os policiais tendo em vista serem os mesmos servidores estaduais à semelhança dos professores. O fato é que na boca do povo o destino dos computadores era incerto e, como é comum no Brasil, começou a se instalar a idéia do “é de quem chegar primeiro”.
Já outros falavam que eles seriam usados nas dependências internas do quartel e no tele centro. Em meio aos muitos “bizus” chegou-se a falar até mesmo na velha “Vaca” (ser mitológico antigo que habita os quartéis e que é bastante temido por todos os policiais militares dado os seus poderes sobrenaturais de poder fazer sumir toda sorte de objetos sem nunca ser flagrada por ninguém). Houveram inclusive depoimentos sobre um civil misterioso que teria procurado o Batalhão para levar os equipamentos mas que teria sido barrado pelos experientes armeiros que solicitaram autorização por escrito e identificação. O mesmo teria ido embora e nunca mais voltou com tal autorização!
De boca em boca a coisa foi ganhando peso e veio parar na APRAM para que a associação resolvesse o caso. Imediatamente a direção da entidade acionou um de seus colaboradores, o Sd Eduardo 01, e o incumbiu da difícil tarefa de desvendar de uma vez por todas tal mistério e tranqüilizar assim os corações dos milicianos do 2º BPM. Eduardo passou então a realizar intensas investigações ouvindo relatos de policiais, conversando com chefes de setores, fazendo diligências em outros órgãos e principalmente atento para a ameaça de ataque "bovino" que era relatada por alguns. Pois bem, no dia de hoje recebemos o relatório final da investigação do Sd Eduardo 01 e repassamos a todos as informações obtidas sobre o assunto junto aos órgãos competentes:
- Realmente os computadores (notebooks) são propriedade do Governo do Estado, da Secretaria de Educação mais precisamente;
- Existem 61 (sessenta e um) notebooks guardados na armaria do 2º BPM segundo informações da senhora Elizete (secretária da DIRED);
- A DIRED está utilizando o Batalhão apenas para guardar os equipamentos tendo em vista não dispor de espaço físico e segurança em suas próprias dependências;
- Os notebooks são destinados aos professores do Estado, mas devido alguns destes professores estarem de licenças ainda não foram recebê-los;
- O comando do 2º Batalhão está, na verdade, fazendo uma cortesia a DIRED mantendo o equipamento em segurança sendo que nenhum notebook se encontra de posse de policiais da unidade e os mesmos permanecem devidamente guardados;
- Não existe nenhuma indicação de que haverá doação destes computadores para policiais.
Acreditamos assim por fim às dúvidas que pairavam sobre o assunto e agradecemos ao Sd Eduardo 01 pela colaboração na elucidação dos fatos.
Atenciosamente: Assessoria de Comunicação APRAM
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