segunda-feira, 30 de julho de 2012

PRESIDENTE DA APRAM PARTICIPA DE SEMINÁRIO PARA CONTER VIOLÊNCIA INFANTO-JUVENIL

Com o objetivo de reduzir o número de casos de violência infantil na cidade e elaborar um plano estratégico para enfrentar esse problema, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMDICA) realizou o I Seminário de Construção do Plano Municipal de Prevenção e Atendimento a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência.

De acordo com Mirna Aparecida, presidente do Comdica e uma das idealizadoras do seminário, o tema abordado no seminário é bastante atual, principalmente com a repercussão do caso da morte da garota de Tibau, Cínthia Lívia, de apenas 12 anos de idade.  “Esse caso chocou muita gente. A violência contra a criança e o adolescente tem crescido na cidade e temos que criar um plano para combater esse problema. Nesse seminário apontamos vários pontos que podem ajudar na montagem de uma estratégia. Os casos de violência infantil têm que diminuir e não aumentar”, destaca.  

Nos dois dias de seminário, que contou com a participação de mais de 250 pessoas, foram trabalhados sete temas: Análise Situacional; Formação e Qualificação; Mobilização e Articulação; Defesa, Proteção e Responsabilização; Atendimento; Prevenção e Protagonismo Juvenil. Além dos estudantes e profissionais do setor de serviço social, pessoas ligadas a saúde, educação, segurança e alguns adolescentes participaram do seminário. “Tivemos uma boa participação do público e a presença de adolescentes foi muito importante, pois nada melhor do que eles mesmos para falar sobre os seus medos, anseios e necessidades. Já demos o primeiro passo, agora é criar um plano para combater essa violência”, afirma.

Mirna Aparecida revela que os tipos mais frequentes de violência contra as crianças e adolescentes são: a negligência, abandono, trabalho infantil, violências física, sexual e a psicológica. “são muitas formas de violentar uma criança e a sociedade não pode fechar os olhos para isso. Quem vê uma violência e não denuncia está sendo conivente com a situação. As crianças e adolescentes têm direitos que devem ser respeitados”. 

A violência contra crianças e adolescentes representa, atualmente, um grave problema de saúde pública no mundo que sempre esteve presente nas sociedades, no entanto, só passou a ter representatividade no Brasil a partir da década de 80, quando foi instituído o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e quando o governo instituiu a notificação compulsória destes agravos à saúde.

Nota: A APRAM tem como um de seus preceitos manter canal aberto com instituições que representam os anseios sociais pois a defesa das transformações dentro das corporações policiais passam também por um estreitamento e engajamento destas junto à sociedade civil organizada onde esta entidade coloca-se como um importante elo de ligação entre ambas. 

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