O dia de ontem foi marcado por várias reuniões e encontros entre algumas autoridades e a diretoria da Associação de Praças da Polícia Militar de Mossoró e Região (APRAM) onde esta, tem buscado concretizar a vinda de um reforço no contingente policial que trabalhará na segurança do pleito eleitoral do próximo dia 7. Além da segurança da coletividade e a garantia do contexto democrático simbolizado pelo voto, a preocupação da associação gira em torno da promoção de uma escala mais humanizada para os policiais militares que acabam pagando um preço alto em virtude do efetivo aquém do necessário para a segurança de grandes eventos com tamanha demanda como uma eleição.
REUNIÕES
Num primeiro momento, pela manhã, o presidente da entidade, Soldado Tony, esteve com o Tenente-Coronel Alvibá e o Major Correia Lima, comandantes do 2° e 12° BPMs respectivamente, onde os mesmos mostraram a escassez de efetivo e a necessidade de aplicar a temida escala de 24x24 para os policiais que trabalharão na eleição. Já na parte da tarde uma nova reunião ocorrera, desta vez na subseção da OAB, onde o assunto do efetivo foi discutido com a Comissão de Segurança Pública daquele órgão. O comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Araújo, também foi comunicado sobre a situação mas, em virtude da necessidade na região metropolitana da capital, não deu a certeza no envio de reforço para Mossoró.
JUSTIÇA ELEITORAL
O Soldado Tony manteve contato com o juiz José Herval Sampaio Júnior, titular da 33ª Zona Eleitoral, a quem também foi levado a problemática em torno do policiamento nas eleições. O magistrado afirmou que a preocupação é justificável e solicitou a formalização de um documento para que ele possa cobrar uma solução junto à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social. "Sempre denunciamos que o efetivo da região é insuficiente e em momentos como este o problema vem à tona. É um absurdo sacrificar um policial em razão do não investimento em efetivo para Mossoró", afirma Tony. Ele salienta que as unidades da PM de Mossoró, que já sofrem com efetivo reduzido, também são responsáveis pelo policiamento de outras 14 cidades em toda região oeste potiguar, o que só reforça a urgência e necessidade de providências.
APRAM: Defendendo quem defende!
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