No último dia 31 de outubro às 09:30 horas ocorreu na
vara da fazenda pública de Mossoró audiência preliminar decorrente de ação
judicial que o Soldado PM Charlejandro Rustayne move contra um
oficial da polícia militar em Mossoró. O militar alega ter
sofrido assédio moral dentro do quartel a cerca de três anos. Na
época o Soldado Charlejandro teria sofrido abusos do citado oficial que o teria
feito passar por situação constrangedora e vexatória perante seus superiores e
pares no interior do 2º BPM. Segundo um dos advogados, "o soldado estava com
a viatura e a farda da polícia civil onde trabalhava na época e teve que
responder uma série de perguntas descabidas feitas pelo dito oficial. De
imediato o policial estranhou aquilo e se sentiu humilhado pela forma como as coisas
aconteceram” relata.
Na ação o oficial é acusado de fazer perguntas descabidas
tais como: “você é militar?, você é civil?, você é o quê?”. Vale salientar que o
oficial já conhecia Charlejandro de longa data e além disso, segundo consta na
ação, ainda teria exigido do soldado a prestação de “continência” dando as
costas ao mesmo no momento em que fazia o referido rito militar. Durante a audiência preliminar o policial Charlejandro facultou
ao referido oficial oportunidade de retratação. “Dei a oportunidade dele apenas
fazer um pedido de desculpas formal e estaria concluída a ação. Abri mão até de
cobrar indenização em dinheiro. Mesmo assim ele não aceitou e por isso agora
vou até o fim com o processo”, finaliza.
Rejeitado a solicitação do pedido de desculpas o processo dará
continuidade com uma futura audiência de instrução onde na oportunidade será
produzida as provas necessárias para condenação ou absolvição do referido
oficial. A APRAM teve efetiva participação na referida ação tendo
disponibilizado sua assessoria jurídica para o prosseguimento da lide.
APRAM: Defendendo quem defende!
2 comentários:
BOA TARDE SENHORES, AQUI EM MINAS GERAIS TAMBÉM ACONTECE A MESMA COISA, PRINCIPALMENTE POR PARTE DOS SARGENTOS, QUE SÓ PORQUE COLOCA TRES DIVISAS NO BRAÇO, ACHA QUE JÁ É DEUS. ACHO QUE DEVERIA ACABAR COM O MILITARISMO NESTA POLICIA.POIS SÓ ASSIM QUE VAI ACABAR COM O PODER DE ALGUNS QUE ACHAM QUE É DEUS, QUE PELO CONTRÁRIO, ELES COBRAM MAS NÃO SABEM NADA, E ALGUNS QUE ENTRAM NA POLICIA ONTEM E JA QUEREM MANDAR NOS ANTIGÃOS.
Sou policial militar de Goiás, sou 3° SGT-PM, a quase 9 anos, e quase 24 anos de efetivo e serviço, não fui promovido porque respondo a processo na justiça. coloca uma coisa na cabeça mano, todo superior abusivo, é incompetente para a função que exerce, não tem empatia, age sempre dessa forma usando as divisas para sua imposição, falta bom conhecimento de chefia e liderança, sem saber que o RDPM, regulamento de disciplina da policia militar, proíbe esse tipo de tratamento. mas com certeza, após pagar um indenização por assedio moral no trabalho, isso vai aos poucos mudando para melhor.
Postar um comentário