O
adiamento do já parcelado 13º e outros acontecimentos desencadeados em
decorrência de medidas adotadas pelo governo do estado têm provocado uma
crescente inquietação nos servidores públicos do Rio Grande do Norte. No caso
específico dos policiais militares, a preocupação incorre devido a aproximação
do mês de setembro, data prevista para início do pagamento de reposição de 6% nos vencimentos da
categoria. Além da questão salarial, pontos como níveis remuneratórios, terço
de férias, diárias operacional e promoções são motivos de descontentamento dos
militares.
Diante do
contexto os representantes dos militares já planejam ações no intuito de
garantir o cumprimento de tudo que foi acordado na negociação com o governo. "Em setembro o
governo tem a oportunidade de atualizar os níveis do subsídio, implantar o
subsídio de acordo com o posto ou graduação e, obrigatoriamente, terá que pagar
o subsídio de acordo com a LC 515, ou seja, com 6% de reposição. Em meados de
10 a 15 de setembro saberemos se o governo cumpriu. Caso o governo não cumpra
convocamos todos os PMs e BMs para acampar na
Governadoria a partir de 1° de outubro", alertou Eliabe da ASSPMBM.
Para o
presidente da APRAM, Soldado Tony, o não cumprimento do acordo com a categoria
atinge um nível elevado de irresponsabilidade para com todos os potiguares.
"Os militares têm sustentado a segurança pública desse estado às custas do
próprio esforço individual deles pois as condições não permitem uma prestação
de serviço com qualidade ao cidadão. O desaparelhamento das corporações, a
falta de assistência aos profissionais são visíveis e ainda querem negar aquilo
que conquistamos. Exigimos o cumprimento daquilo que é nosso por direito para
continuarmos servindo à sociedade", declarou o dirigente da APRAM.
1 comentários:
Infelismente,teremos que parar novamente,culpa dess governo irresponssavel e intratante!
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