Durante
os festejos carnavalescos a APRAM recebeu inúmeras reclamações de policiais
sobre diversos problemas ocorridos na operação carnaval sendo que esta entidade prestará total apoio aos PMs, inclusive, na esfera administrativa e
judicial. A APRAM enviará, ainda esta semana, ofícios endereçados aos
comandantes do 2º e 12º BPM relatando os problemas encontrados e solicitando as
devidas providências de modo a que nenhum policial seja penalizado devido a
problemas ocasionados por falhas nas escalas de serviço, que os comandantes das
sub unidades envolvidas sejam
interpelados sobre tais problemas e que fatos dessa natureza sejam evitados no
futuro. Para o Soldado Jadson, presidente da entidade, “são problemas que poderiam ter sido facilmente evitados e por isso
iremos manter contato com os comandos na busca de minimizar os efeitos dos
problemas e de evitar que se repitam”. A seguir relacionamos parte dos
problemas que chegaram até a associação durante o carnaval 2012:
COMPANHIA DE AREIA
BRANCA:
- Várias ligações foram recebidas pela direção da APRAM informando que as escalas de serviço normal e extra estavam totalmente sem condições de serem executadas na cidade de Areia Branca. Segundo as denúncias os policiais da Companhia de Areia Branca estavam escalados normal por 48 horas seguidas sendo que estavam saindo de serviço às 10:00h e assumindo o extra à partir das 15:00h do mesmo dia, ou seja, praticamente não haveria descanso entre a jornada normal e a escala extra. Caso tenham havido faltas de serviço devido a tal problema a APRAM irá esclarecer tais fatos ao comando do 12º Batalhão e, caso necessário, oferecer total apoio jurídico aos policiais prejudicados.
COMPANHIA DE APODI:
- Denúncias foram feitas a direção da APRAM informando que a determinação do comando do 2º Batalhão de que não haveriam escalas extras compulsórias estava sendo descumprida na cidade de Apodi pois devido a falta de parte do reforço vindo de Natal foram feitas escalas extras NÃO VOLUNTÁRIAS de última hora e com isso o efetivo estava prejudicado. Caso tenham havido faltas de serviço devido a tal problema a APRAM irá esclarecer tais fatos ao comando do 2º Batalhão e, caso necessário, oferecer total apoio jurídico aos policiais prejudicados.
PELOTÃO DE TIBAU
- Inexistência de carro de apoio com água para o efetivo que se deslocava a pé seguindo o trio (TROÇA), bem como para transportá-los até a casa de apoio para fazer refeição. Tal efetivo ficava dependendo das viaturas do policiamento normal e estas quase sempre não podiam realizar o transporte por estarem em ocorrência ou na delegacia, restando aos PMs, mesmo cansados, fazerem o trajeto a pé;
- No sábado (18/02) veio um Fiat Doblô (capacidade para 06 passageiros) para conduzir cerca de 10 PMs de Mossoró para Tibau. Alguns PMs tiveram de viajar no colo do outro;
- O motorista (civil) era irresponsável conduzindo o veículo com excesso de velocidade e fazendo ultrapassagens arriscadas e em local proibido. Quando repreendido pelos policiais ele afirmava que estava atrasado pois tinha outros compromissos e estava a serviço do Sargento Alcir;
- Em alguns dias tais veículos não chegaram para conduzir o efetivo concomitante com o término do serviço, onde os policiais passaram até 1 hora além do previsto na escala, ocasionando um desgaste ainda maior ao homem;
- Desobediência à escala – Exemplo: Pela escala um efetivo estava de serviço na TROÇA (Rua do Tubarão) e antes do início do evento os policiais serem empregados na orla marítima.
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