A Polícia Militar, através da Associação de Praças da Polícia Militar da Região Oeste, busca realizar acordo com o comando-geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte (PM/RN) no que diz respeito ao pagamento das diárias operacionais, isto é, gratificação paga para o trabalhador quando este é escalado para trabalhar durante sua folga.Segundo a categoria, os valores estão atrasados desde fevereiro.
O presidente da Associação de Praças, Tony Nascimento, disse que o Mossoró Cidade Junina corre o risco de não ter o quantitativo de policiais adequados para o evento. "Anunciaram que durante os festejos estariam a postos 311 policiais para trabalhar, para ajudar na tarefa contaríamos com o reforço da capital que são cerca de 200 homens. Existe o risco de não podermos contar com esse número de profissionais, pois eles também não estão recebendo as gratificações, é um problema de todo o Estado", explicou Tony.
O dirigente disse ainda que a tropa está se sentindo enganada por não existir uma previsão orçamentária. "Cria-se o evento, joga-se os profissionais compulsoriamente e as diárias não são pagas, atrasam meses e meses para vir, às vezes errado, o que vem gerando grande insatisfação na tropa. Além disso, estamos receosos em relação a sobrecarga dos profissionais. Não há a possibilidade de não atuarmos nos festejos, mas é importante alertar o Governo do Estado para a regulamentação dessa questão, pois corre o risco dos profissionais se recusarem a trabalhar, o que traz um prejuízo enorme para a sociedade", relatou o presidente.
O comandante do 12º Batalhão da Polícia Militar, major Correia Lima, confirmou o atraso no pagamento das diárias operacionais. "Estamos em contato com o comando para que o pagamento seja efetuado ainda este mês", comunicou o major. A reportagem do O Mossoroense tentou entrar em contato com os responsáveis pelo comando-geral da Polícia Militar do RN, mas não obteve resposta.
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