Na manhã desta quarta (18/09) os presidentes das
associações que representam os praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros
do Rio Grande do Norte estiveram reunidos na Secretaria de Segurança Pública e
Defesa Social com o subsecretário da casa, Clidenor da Silva Júnior, com quem
trataram acerca da regulamentação de carga horária para os militares
estaduais.
As entidades cobraram a fixação da jornada de
trabalho dos militares a ser estabelecida em lei futura criada por uma comissão
e, como providência imediata, reivindicaram uma portaria que regulamente 180
horas mensais como limite máximo de trabalho de acordo com recomendação do
Ministério Público Estadual. Os representantes dos praças reivindicaram ainda o
fim das escalas extras compulsórias e a preservação da voluntariedade.
O presidente da APRAM, Soldado Tony, explanou sua
reclamação em virtude do atual contexto por que passam os militares. "É
uma enorme injustiça os PMs e Bombeiros ostentarem a MENOR remuneração da
segurança pública e possuírem a MAIOR carga horária de trabalho",
declarou. O dirigente mossoroense citou o exemplo dos companheiros do Alto
Oeste que cumprem escalas de 24 por 48 ocasionando sobrecarga excessiva àqueles
profissionais e, ainda, o fato de que a maioria das unidades do interior
reduzem a folga dos PMs para que estes possam gozar férias.
O subsecretário afirmou que o pleito é justo e que
levaria o problema ao titular da pasta, Aldair da Rocha, que estava viajando
não podendo participar do encontro. Ao final, ficou agendada nova reunião para
o dia 25/09, às 10 horas, para discussão do texto da portaria e demais
providências em torno do tema.
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