domingo, 6 de julho de 2014

COMANDO DO CORPO DE BOMBEIROS SUSPENDE PROCESSO SELETIVO E ANUNCIA REALIZAÇÃO DOS CURSOS DE NIVELAMENTO

Por ASSPMBM/RN - Os bombeiros militares do Rio Grande do Norte comemoram mais uma vitória proporcionada pela mobilização da tropa e das entidades representativas. Na manhã de sexta-feira (04), o comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Elizeu Dantas, anunciou o cancelamento do processo seletivo para o curso de formação de cabos (CFC) que iria promover 72 soldados com 50% das vagas preenchidas por antiguidade e os 50% restantes para os demais praças interessados em participar das provas. A Associação dos Bombeiros Militares (ABM) reivindicava o cumprimento da Lei de Promoção de Praças, que prevê o acesso à promoção apenas por antiguidade, e já havia entrado com requerimento por via administrativa e judicial a fim de suspender o processo em andamento e abrir um novo que obedeça a Lei de Promoção de Praças.

Ciente das solicitações dos bombeiros, que inclusive entregaram abaixo-assinado com mais de 350 assinaturas, o Conselho Superior da Corporação ouviu os pedidos e optou pela suspensão do processo seletivo. “A tropa solicitou administrativamente e o Conselho Superior votou e decidiu pela realização dos Cursos de Nivelamento, Formação e Aperfeiçoamento de Praças, já neste segundo semestre, ao invés da seleção interna. Estudamos todas as situações e escolhemos por aquela que acreditamos ser mais justa para todos. O crescimento profissional da instituição encontrava-se engessado e, por isso, temos bombeiros que há mais de 25 anos aguardam por uma promoção. Essa decisão beneficiará todos, sendo os mais antigos agora e os mais modernos no futuro. O mais importante é que todos já podem vislumbrar o crescimento na carreira”*, disse o Coronel Dantas durante a celebração do aniversário de criação de 158 anos dos Corpos de Bombeiros no Brasil.

Para o presidente da ABM, Dalchem Viana, a conquista reafirma a ascensão justa. Ele alega que, se existe uma Lei de Promoção de Praças amplamente discutida e já aprovada, não será aceito qualquer tipo de discricionariedade por parte do comando. “A situação também mostra que as entidades não devem ser excluídas das discussões em processos como esses. Queremos ter a chance de ser ouvidos, caso contrário, continuaremos a agir em prol dos nossos direitos”, defende.

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