Cybele (de farda) é uma das policiais mais queridas de Águas Claras |
O incidente ocorreu durante reunião convocada pelo major para questionar o porquê de os subordinados não quererem participar do jantar de aniversário do comandante da unidade, tenente-coronel Daniel do Monte. O subcomandante teria questionado a qualidade do serviço do batalhão. "O major disse que não havia ocorrências em Águas Claras porque os PMs dormiam em serviço. Discordei e afirmei que era por conta da qualidade do trabalho", disse Cybele.
Nesse momento, o oficial teria mandado a subtenente ficar quieta pois "não queria mais ouvir dela". Ela teria pedido permissão para sair, ação comum no militarismo quando alguém se dirige ao superior. "Ele negou e mesmo assim saí. Não aguentei ouvi-lo gritar, mandar eu ficar quieta, simplesmente não concordei", disse. Foi quando ele deu voz de prisão.
A conversa da policial com a reportagem aconteceu enquanto ela saía do Instituto de Medicina Legal (IML) e se dirigia para a Corregedoria da Polícia Militar. Até o momento da publicação, ela não tinha sido deslocada para o 19º BPM, unidade do Complexo Penitenciário da Papuda onde ficam os PMs presos.
A conversa da policial com a reportagem aconteceu enquanto ela saía do Instituto de Medicina Legal (IML) e se dirigia para a Corregedoria da Polícia Militar. Até o momento da publicação, ela não tinha sido deslocada para o 19º BPM, unidade do Complexo Penitenciário da Papuda onde ficam os PMs presos.
Para o advogado de Cybele, o ocorrido no 17º BPM configura abuso de autoridade. "Não tenho dúvidas de que houve abuso de autoridade", disse Marcelo Almeida, que promete processar o major. "Vou fazer o possível para liberá-la antes do fim de semana e, ao conseguir fazê-la sair, vou entrar com uma representação civil por abuso de autoridade", afirmou.
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