Após ser procurada por policiais militares, a diretoria da Associação
de Praças da Polícia Militar de Mossoró e Região (APRAM) vem a público
repudiar o comportamento de um médico que, durante ocorrência policial no último sábado (20), tentou obstacular a
atuação de militares da Companhia Independente de Proteção
Ambiental (CIPAM) que averiguavam denúncia de poluição sonora
proveniente de evento festivo em residência no bairro Nova Betânia,
aonde o referido cidadão também se encontrava.
Segundo relato dos policiais,
no momento que estes buscavam intermediar um entendimento com o
proprietário da residência com o fim de solucionar a ocorrência, o
aludido médico se apresentou bastante exaltado proferindo afirmações
descabidas e associando sua atividade profissional ao trabalho da
polícia naquela situação delituosa. Teria insinuado que os PMs não
deveriam estar ali, afirmando que ele "já havia ajudado no socorro e
disponibilizado medicamento para muitos policiais feridos" e "nada
melhor que um dia após o outro".
De acordo com o
raciocínio extraído das afirmações proferidas pelo médico, suas
ações profissionais lhe asseguram o direito de dificultar ou ficar
isento na fiscalização da polícia em ocorrências envolvendo poluição
sonora e que pessoas enfermas por ele atendidas em rede hospitalar
pública agregam uma dívida eterna para com o mesmo, podendo ser 'cobrada'
em qualquer circunstância.
A APRAM reconhece que a atitude desta pessoa é um fato isolado,
não representando a conduta da classe médica que diariamente curam
doentes, salvam vidas, agindo sempre com responsabilidade e ética
profissional. Outrossim, o jurídico da entidade tomará depoimento dos PMs que atenderam a ocorrência e encaminhará notificação ao Conselho
Regional de Medicina (CRM) de quem se espera uma providência em razão do
contrassenso e enorme repercussão da ação junto à Polícia Militar, categoria que diuturnamente defende a sociedade norte
rio-grandense mesmo com o risco da própria vida.
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