quinta-feira, 6 de agosto de 2015

MILITARES FINCAM ACAMPAMENTO NA GOVERNADORIA MAS ENCAMINHAMENTO DAS DEMANDAS SEGUE INDEFINIDO

Desde as primeiras horas desta quarta (05) centenas de policiais e bombeiros militares de todo o estado compareceram ao pátio da governadoria, localizado no Centro Administrativo em Natal, aonde permanecem acampados em tendas e cobertas improvisadas como forma de cobrar o encaminhamento das principais demandas da categoria, tais como a promoção dos praças que tenham cumprido o dobro do interstício, pagamento dos níveis remuneratórios e atualização das remunerações de quem já foi promovido. 

No fim da tarde o governador Robinson Faria convocou os representantes das associações para uma reunião momento em que pediu para que o acampamento fosse desmanchado, sem sinalizar uma situação concreta em atendimento aos pleitos dos militares. A única providência foi o agendamento de uma reunião para segunda-feira (10), no comando geral da PM, ocasião em que serão discutidos números relacionados ao impacto financeiro em caso de efetivação das medidas pleiteadas pela categoria. 

Militares de Mossoró estão presentes no Acampamento
Diante do contexto os representantes decidiram manter o acampamento com efetivo de folga, à paisana e desarmados. A imprensa de todo o estado repercutiu a mobilização que recebeu caravanas de militares oriundos de várias cidades do interior como Mossoró, Caicó e Nova Cruz. Representantes políticos da categoria como os vereadores Cabo Jeoás (Natal) e o Soldado Jadson (Mossoró) também marcaram presença no acampamento apoiando o movimento reivindicatório.

Para o presidente da Associação de Praças da Polícia Militar de Mossoró e Região (APRAM), Soldado Tony, a sociedade precisa saber que a segurança não é essa maravilha mostrada na propaganda do governo na TV. "Nós militares 'carregamos o piano' da segurança pública estadual e ainda assim estamos sendo escanteados com direitos ignorados pela atual gestão. A categoria apostou no atual governo esperando por mudança de postura e melhor tratamento aos profissionais, mas estamos decepcionados. Não vamos recuar pois estamos reivindicando tão somente o cumprimento de leis", afirmou o dirigente. 


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