segunda-feira, 23 de novembro de 2015

ENTIDADES CONVOCAM PARA AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE CARREIRA ÚNICA NAS PMs



Acontece nesta quarta-feira, 25 de novembro, na Assembleia Legislativa a audiência pública sobre a proposta de carreira única para policiais e bombeiros da Polícia Militar.  Defendida pela categoria, a carreira única propõe entre outras mudanças, que todo aprovado em concurso policial iniciaria como solado da PM ou bombeiro e teria chance de progressão na carreira.

Para o Sargento Eliabe Marque, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais Militares e Bombeiros do Rio Grande do Norte (ASSPMBMRN), essa discussão não é apenas corporativa, sendo de muito interesse para sociedade. “Acima de tudo, a carreira única é boa para o estado em economia, ótima para o policial que será valorizado e excelente para população, que terá um efetivo mais motivado trabalhando”, afirma o Sargento.


De acordo com especialistas que discutem a unificação da carreira do militar, a desmotivação dos policiais no atual sistema de segurança é uma das principais justificativas para que ocorra essa mudança. Na proposta, defendida e apoiada pelas associações, é extinta a distinção que há entre praças e oficiais. Ao permitir a progressão na carreira dos militares, todo aprovado em concurso pode chegar ao posto de Coronel. No atual modelo, excessivamente verticalizado, há conflitos que deixarão de existir.


O presidente da Associação Bombeiro Militar, Dalchem Viana, acredita que essa iniciativa de convocar a população para discutir a proposta de carreira única é fundamental, já que todos serão beneficiados com essa mudança. “O objetivo é envolver a sociedade e mostrar que uma vez que os policiais militares tenham possibilidade de ascensão, eles irão trabalhar mais motivados, com mais disciplina”. Ainda segundo o Soldado Dalchem, estudos comprovam que é mais econômico para o governo promover quem já integra o quadro, do que contratar, reduzindo o custo em até 40%. A previsão para aprovação do projeto de carreira única é 2016, quando depois de passar pelo governador, entra em votação na Assembleia Legislativa.

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