Por atraso no pagamento das diárias
no ano passado, a Prefeitura de Areia Branca encerrou o projeto da Base
Integrada Cidadã (BIC) no município. De acordo com dados da 2ª Companhia de
Polícia de Areia Branca, o programa contribuía para a diminuição de ocorrências
de assaltos e homicídios por lá. Sua descontinuidade preocupa os
areia-branquenses.
“A parceria entre a Prefeitura e o
Governo do Estado tem se tornado algo fundamental para o enfrentamento da
crescente violência nos municípios, porém é preciso pagar em dia os operadores.
Já são vários meses de atraso e a prefeitura não paga aos policiais que se
doaram ao projeto”, disse o presidente da Associação de Praças da Polícia
Militar de Mossoró e Região (APRAM), Tony Fernandes.
Conforme recomenda a entidade, os
profissionais cujas diárias ainda não foram pagas devem procurar o setor
jurídico para assinar um requerimento de petição de escalas. Dessa forma, podem
iniciar o procedimento judicial necessário para quitação dos valores.
A APRAM informou que a categoria
tentou continuar o serviço, quando os atrasos começaram, no ano passado. Uma
renegociação foi pactuada entre o Executivo areia-branquense e os policiais; os
pagamentos deveriam ter sido regularizados em quatro parcelas. A Prefeitura,
contudo, quitou apenas a primeira delas e atrasou as restantes. Por isso, Areia
Branca começa 2016 sem o projeto.
Dados da 2ª Companhia de Polícia de
Areia Branca mostram que, até setembro de 2015, o município tinha registrado
cinco mortes violentas, uma redução significativa se comparada aos 23 casos
registrados desse crime no ano anterior. O número de assaltos havia também
havia caído, de 20 para três no mesmo período; e, de arrombamentos, de 30 para
18.
Assessoria de Comunicação APRAM
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