"Não há nada tão ruim que não possa piorar". Essa máxima é antiga mas bastante apropriada para a atual situação que envolve a alimentação dos Policiais e Bombeiros Militares do Rio Grande do Norte. O contexto é variável de unidade para unidade mas sempre com o sentimento de insatisfação permeado entre os profissionais que sentem-se desvalorizados pelo Governo do Estado, seja pela péssima qualidade ou até mesmo inexistência de mantimentos sobretudo no interior.
No 2ºBPM de Mossoró, por exemplo, o setor de aprovisionamento responsável pela alimentação na unidade já deu o aviso alertando sobre a iminente suspensão no fornecimento das refeições servidas aos militares em decorrência do corte de fornecedores. Noutras cidades isso só não ocorre devido a intervenção de alguns prefeitos. O fato é que se nenhuma providência for tomada os poucos policiais do interior terão que interromper o patrulhamento ostensivo para se alimentarem em suas residências, acarretando em prejuízo à população.
Preocupado com toda a situação o presidente da Associação de Praças da Polícia Militar de Mossoró e Região (APRAM), Soldado Tony, esteve na manhã desta quinta na sede do 2ºBPM para tratar sobre o assunto. O dirigente foi recebido pelo Capitão Emerson que confirmou a existência da dificuldade mas que a alimentação está garantida ao menos até segunda (14). "É inconcebível que um trabalhador que exerce atividade tão importante para a sociedade seja submetido à tal situação. Continuaremos acompanhando o caso na expectativa que seja encontrado uma solução para que nem os militares nem a população sejam penalizados", declarou Tony.
VALE ALIMENTAÇÃO
No dia 11 de junho, antes do início da copa do mundo, o Coronel Araújo (Comandante Geral da PM) anunciou o retorno dos vales alimentação prometendo por fim ao fornecimento de quentinhas e extinguir os ranchos nos quartéis, inclusive no interior do estado. O site da polícia militar chegou até a divulgar uma relação de estabelecimentos credenciados que receberiam os tickets (CONFIRA), mas até o momento nenhum efeito prático ocorreu causando preocupação entre os profissionais responsáveis pela segurança pública do Rio Grande do Norte.
1 comentários:
É uma vergonha. Acreditemos nesse povo. Eles merecem. Imagine aí a manchete que o governo deu calote, ou seja, ainda não pagou o restante das estruturas temporárias que foram usadas na arena das dunas. Valor total 26 milhões. É tanto que o a 1ª parcela já foi dividida em dois e quando chegar a 1ª de dois dividida em mais dois. Só está começando, visse.
Postar um comentário