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Na manhã desta quarta (25/09) os representantes das Associações de Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte retornaram à Secretaria de Segurança e Defesa Social (SESED) onde existia a promessa de reunião com o titular da pasta, Aldair da Rocha, com quem tratariam sobre uma portaria que venha a limitar a carga horária dos servidores militares.
No local foram recebidos pelo Subsecretário da casa, Clidenor da Silva Júnior, que trouxe a notícia de que o secretário estava no prédio mas, por motivos desconhecidos, não iria receber os representantes dos militares. Diante da notícia os dirigentes protocolaram uma minuta contendo as considerações que servirão de embasamento para portaria e posterior lei que regulamente a carga horária dos militares.
O secretário teria avisado para que os representantes das associações procurassem tratar o assunto com o Coronel Araújo (Comandante Geral da PMRN). Tal acontecimento causou frustração e estranheza haja vista uma semana antes, também na SESED, o tema ser bem acolhido pelo subsecretario Silva Júnior. Os dirigentes salientam ainda que a carga horária já fora amplamente debatida em diversas oportunidades com os comandos militares os quais nunca deram solução ao problema.
Enquanto na maioria dos estados os gestores já reconheceram a necessidade de fixar a carga horária dos militares, no RN o secretário de segurança trata tão importante tema com desdém, não sendo sensível à situação de milhares de policiais e bombeiros que excedem a carga normal de trabalho, pondo em risco a saúde destes profissionais e comprometendo a prestação de um melhor serviço de segurança à sociedade potiguar.
As entidades lamentam a postura do Dr. Aldair ao passo que reiteram o compromisso de continuar pleiteando tal direito inerente a qualquer trabalhador. "Quando um trabalhador é sobrecarregado tanto ele quanto a sociedade correm riscos em virtude dos danos produzidos pelo excesso imposto ao primeiro", declarou o Soldado Tony.
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