terça-feira, 10 de dezembro de 2013

POLICIAIS MILITARES DE MOSSORÓ ADEREM AO SEGURANÇA COM SEGURANÇA


Tony (APRAM) fala aos PMs no 2ºBPM
Na manhã desta terça (10/12) a rotina nos quartéis da segunda cidade do Rio Grande do Norte foi totalmente alterada. É que os Policiais Militares de Mossoró decidiram por aderir ao movimento intitulado SEGURANÇA COM SEGURANÇA que visa cobrar melhores condições de trabalho bem como o encaminhamento do projeto da Lei de Promoção de Praças à Assembléia Legislativa.

No 2º Batalhão de Polícia Militar, responsável pelo policiamento das zonas oeste, norte, sul e centro a maioria das viaturas ficaram recolhidas. Guarnições da Rádio Patrulha, Força Tática e Grupo Tático Operacional (GTO) aderiram ao movimento reivindicatório, sendo que algumas equipes foram empregadas no policiamento a pé, o que comprometeu a agilidade no atendimento das ocorrências que chegaram ao CIOSP. No 12º Batalhão de Polícia Militar, responsável pelo policiamento do grande Alto de São Manoel (zona leste), apenas uma viatura foi disponibilizada para o atendimento de ocorrências. A ROCAM aderiu totalmente ao movimento não assumindo as motocicletas irregulares.

São vários problemas relatados pelos militares que apresentam-se para trabalhar sem contudo possuir as devidas garantias de segurança para a atividade policial. "Algumas viaturas estão com pneus gastos, outras não possuem estepe, sem rádio-comunicadores. É um risco para nós e para a população", relatou um PM.

Diretores da Associação de Praças da Polícia Militar de Mossoró e Região explanaram acerca da legalidade do movimento e deram apoio jurídico aos militares através de seus advogados. O vereador Soldado Jadson e membros da comissão de direitos humanos da OAB também apoiaram a reivindicação dos praças. Para o presidente da APRAM, Soldado Tony, o problema ora evidenciado é de extrema gravidade urgindo respostas por parte do governo estadual. "Só queremos condições dignas para servir a população e maior reconhecimento por parte do governo. Ninguém merece trabalhar 30 anos sem perspectiva de ascensão, o que vem ocorrendo na PM e Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte", afirmou o dirigente.




0 comentários:

Postar um comentário